quarta-feira, 24 de junho de 2009

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Reciclar Lâmpadas

Fluorescentes
No Brasil são consumidas cerca de 100 milhões de lâmpadas fluorescentes por ano. Desse total, 94% são descartadas em aterros sanitários, sem nenhum tipo de tratamento, contaminando o solo e a água com metais pesados.
Para minimizar o impacto ambiental, a Tramppo Recicla Lâmpadas, empresa do Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec) da Universidade de São Paulo (USP), desenvolveu um sistema que recupera os componentes presentes nas lâmpadas, reaproveitando mais de 98% da matéria-prima utilizada na fabricação.
Por meio de um sistema de vácuo associado a alta temperatura, o equipamento separa o mercúrio, metal tóxico com alto risco de contaminação, de outros elementos, como cobre, pó fosfórico, vidro e alumínio.
"A máquina descontamina a lâmpada fluorescente com a extração do mercúrio e possibilita a reciclagem dos outros materiais pela indústria. O lixo é transformado novamente em matéria-prima", explica Gilvan Xavier Araújo, diretor da Tramppo, à Agência FAPESP.
O trabalho de pesquisa que deu origem à solução, intitulado Descarte adequado de fluorescentes que contenham mercúrio, teve apoio da FAPESP no âmbito do Programa Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (PIPE). A engenheira química Atsuko Kumagai Nakazone, da Tramppo, foi a pesquisadora responsável pelos testes com o equipamento.
Araújo aponta que a reutilização do mercúrio representa uma grande economia ao país. "Praticamente todo o volume de mercúrio consumido atualmente no Brasil é importado da Espanha, do México, da Rússia e de outros locais", disse.
A Tramppo já iniciou as atividades comerciais da tecnologia pelo processo conhecido como logística reversa, por meio do qual a empresa vende lâmpadas novas para o cliente a preço de custo e recolhe as usadas para reciclagem. "Desse modo, conseguimos focar o trabalho na venda de matéria-prima para as indústrias que produzem lâmpadas. Isso gera uma sustentabilidade ambiental e econômica em todo o processo", afirma Araújo.
O projeto ganhou certificado do Programa New Ventures Brasil, na categoria Modelo de Negócios em Desenvolvimento Sustentável. O objetivo do programa, iniciativa da World Resources Institute (WRI), sediada na Faculdade Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo, é fomentar o desenvolvimento mercadológico de empreendimentos sustentáveis.

As lâmpadas incandescentes convencionais são produzidas de vidro e metal. Elas não contém materiais prejudiciais ao meio ambiente. Na verdade, não há problema em se jogar as lâmpadas no lixo de casa. Porém, elas não devem ser jogadas em lixos para reciclagem de vidros, pois o tipo de vidro usado na produção de lâmpadas é diferente dos vidros convencionais.
As lâmpadas halógenas são preenchidas com uma pequena quantidade de gás halógeno mas, mesmo a quebra de muitas lâmpadas não oferece nenhum perigo às pessoas e ao meio ambiente. Portanto, podem ser jogadas no lixo de casa.
Lâmpadas fluorescentes tubulares, fluorescentes compactas e descarga da alta pressão contêm quantidades pequenas de mercúrio. Estas lâmpadas ao invés de serem jogadas em lixos específicos para vidros recicláveis ou em lixos de casa, devem ser enviadas para reciclagem apropriada.
As lâmpadas de sódio de baixa pressão também não precisam ser jogadas em locais especiais.
Quanto às embalagens, apesar de não possuírem materiais prejudiciais ao meio ambiente, elas possuem componentes recicláveis e, por isso, devem ser encaminhadas para reciclagem de papel.
100% Reciclável
Há muitas diferenças no design e nos materiais usados na produção dos vários tipos de lâmpadas. Até pouco tempo atrás era impossível prover a reciclagem completa da maioria das lâmpadas. Porém, recentemente, a OSRAM introduziu uma solução para este problema. Um novo conceito que permite a reciclagem de todas as lâmpadas inutilizadas durante o processo produtivo (por ex.: lâmpadas de sódio de alta pressão, lâmpadas de vapor de mercúrio e lâmpadas halógenas). Vidros, tubos quebrados e materiais refugados que não podem ser recuperados ou reintroduzidos na produção agora podem ser processados para virarem vidros ou frita (vidro já moído usado como esmalte para pisos e azulejos).

quinta-feira, 4 de junho de 2009

AMANHÃ: DIA DO MEIO AMBIENTE!!


ÁGUA: SE NÃO RACIONALIZAR, VAI FALTAR

Neste 5 de junho, dia do Meio Ambiente, é importante lembrarmos alguns dados que refletem a difícil situação mundial em relação ao uso dos 2,5% de água doce disponíveis no planeta. Segundo relatório da Unesco, órgão da ONU para a educação e responsável pelo Programa Mundial de Avaliação Hídrica, mais de um sexto da população mundial, ou o equivalente a 1,1 bilhão de pessoas, não tem acesso ao fornecimento de água doce.

Dos exíguos 2,5% de água doce existentes no mundo, porém, apenas 0,4% estão disponíveis em rios, lagos e aqüíferos subterrâneos – a Terra possui cerca de 1,39 bilhões de km 3 de água, distribuídos em mares, lagos, rios aqüíferos, gelo, neve e vapor. A situação tende a piorar, com o desmatamento, a poluição ambiental e as alterações climáticas dela decorrente: estima-se que será reduzido em um terço o total de água doce disponível no mundo. Enquanto isso, ações que poderiam reduzir o desperdício desse líquido cada vez mais raro e, portanto, precioso, demoram a ser tomadas pelas diferentes esferas governamentais.

Sabe-se que o maior consumo de água doce é na agricultura, responsável por 69% do uso, e que as grandes metrópoles têm edificações com sistemas hidrossanitários (bacias e válvulas sanitárias, torneiras, chuveiros, entre outros) gastadores.

Ações globais e estruturais, como a irrigação por gotejamento, em vez da usual por aspersão, e o incentivo à implantação de programas de uso racional da água economizariam milhões de metros cúbicos, evitando assim a necessidade de novos reservatórios de água, caros e que prejudicam o meio ambiente, ao derrubar matas ciliares com o alagamento.

As medidas de incentivo à troca de equipamentos gastadores por outros, economizadores – como bacias e válvulas que consomem 6 litros por acionamento, em vez dos 12 ou até mais de 20 litros por acionamento consumidos pelos equipamentos defasados, a instalação de arejadores e restritores de vazão em torneiras e chuveiros, entre outros, são instrumentos bem-sucedidos de diminuição do consumo.

Os equipamentos economizadores estão disponíveis – e obrigatórios, por norma da ABNT - em nosso país desde 2003. Programas racionalizadores já foram adotados em Nova York e Austin, nos EUA, e Cidade do México. Nova York instalou, entre 1994 e 1996, mais de um milhão de bacias sanitárias economizadoras, com incentivo aos moradores e empresários para as trocas, e passou a poupar 216 milhões de litros de água por dia.

Enquanto isso, no Brasil temos campanhas esporádicas para diminuir o consumo de água, rapidamente abandonadas assim que acaba a eventual seca e os reservatórios estão cheios. Isto foi o que aconteceu em São Paulo , em 2004, quando os cidadão foram premiados com desconto de 20% em suas contas de água se atingissem as metas de redução. Alguns prédios públicos também trocaram suas instalações hidrossanitárias gastadoras por outras, economizadoras. Há, porém, a necessidade de implementarmos programas duradouros e permanentes de incentivo à redução do consumo de água.

A concessionária Sabesp, que atende a maior parte dos municípios paulistas, por exemplo, desenvolve atualmente um projeto que custará cerca de R$ 100 milhões para trocar dutos antigos, cuja deterioração provoca vazamentos e perdas de água estimados em 34% do total produzido. Embora louvável, a preocupação da concessionária paulista em diminuir suas perdas e, portanto, aumentar o lucro de seus acionistas, deveria se traduzir também em ações que beneficiassem o consumidor final e o contribuinte diretamente, como os programas de uso racional da água e o incentivo à troca de equipamentos obsoletos por outros, economizadores.

O governo federal, por sua vez, poderia desenvolver programas de educação e incentivo aos agricultores que adotassem o método de gotejamento na irrigação, poupando outros essenciais milhões de metros cúbicos de água. Assim, projetos como o da transposição das águas do rio São Francisco, com investimento estimado em cerca de R$ 4,5 bilhões pelo governo federal, poderiam ser melhor aproveitados. A implementação desses programas, de racionalização do uso da água e da irrigação por gotejamento, resultaria em benefícios econômicos, sociais e ambientais para a sociedade como um todo.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Centros de reciclagem

A coleta seletiva de lixo é de extrema importância para a sociedade. Além de gerar renda para milhões de pessoas e economia para as empresa, também significa uma grande vantagem para o meio ambiente uma vez que diminui a poluição dos solos e rios. Este tipo de coleta é de extrema importância para o desenvolvimento sustentável do planeta.
No sistema de coleta seletiva, os materiais recicláveis são separados em: papéis, plásticos, metais e vidros. Existem indústrias que reutilizam estes materiais para a fabricação de matéria-prima ou até mesmo de outros produtos.
Existem muitos centros de reciclagem que preparam e separam os materiais para mandar para as indústrias, e é um processo interessante de ver.
As garrafas pet são prensadas, os vidros são moídos, e os plásticos são separados e meticulosamente analisados, para tirar durex, grampos, qualquer coisa que esteja grudado nele.
Os plásticos são separados por cor, tipo, sujos e limpos.

A ACMR é um centro de reciclagem localizado na Rua Itaigara nº 77 em coelho neto no rio de janeiro. Vale a pena conhecer, saber como é uma parte desse processo tão importante que é a reciclagem. Lá eles recebem plásticos, garrafas pet e vidros para preparar e mandar para as indústrias. Para mais informações entrar em contato com: Leleco - (21) 7859-2654

Outros centros de reciclagem: http://www.recicloteca.org.br/quemrecebe.asp?Busca=1&BuscaOQ=Estado&Nome=RJ

terça-feira, 2 de junho de 2009

So much Trouble in the World

Mundo em confusão - Tribo de Jah
.
(Jah)
uiê, uiê-o
Mundo em confusão, mundo em aflição
uiê, uiê-o
Dias de tribulação, de degradação
.
Degradação moral e ambiental
Fruto da mesma ação nefasta
De um sistema irracional
Que polui, degrada e devasta
.
Os mentores da ordem econômica
Defensores de testes anacrônicas
Senhores do saber e da razão
Semeadores de destruição
Almejam o lucro a todo o custo
Apreciam o conforto, o bom gosto e o luxo
Não percebem o drama, o sinistro sinal
A bomba relógio do aquecimento global
.
(Bob Marley)
Bless my eyes this morning
Jah, sun is on the rise again
.
(Charlie Brown Júnior)
Pra rapaziadatudo é curtição
Se tá tudo muito bem, se tá tudo muito bom
Praia inflamada, chegou o verão
Dia de balada de curtir um som
Rolando altas ondas, que alucinaçao
50 graus na sombra
Enquanto você caminha
O corpo cozinha
Em lenta combustão
A gatinha passa sabendo que abala
Com seu shortinho sexy e seu bumbum bala, bala
bumbum bala, bala
.
(Jah)
Tudo muito bem, tudo muito bom
Não importa a ética
Império da estética
Degradação moral e ambiental
Corpos sarados, mundo animal
Espíritos alienados
Ninguém parece
Refletir com calma
Que o corpo padece
Morre o corpo e fica a alma
.
(Bob Marley)
So much trouble in the world (x2)
.
(Charlie Brown Júnior)
Degradação moral de um sistema que falhou
O mundo em confusão, o mundo em que você parou
Ninguém parece acreditar, nem refletir com calma
Uma nunvem imensa fala sempre com clareza
Tá contra a realeza que ostenta essa pobreza
Mais vale a liberdade e o bem que ela te faz
Medalha é tudo aquilo, liberdade é muito mais
.
(Jah)
uiê, uiê-o
Mundo em confusão
Mundo em aflição
.
uiê, uiê-o
Dias de tribulação
De degradação
.
uie, uiê-o
Mundo em aflição
Mundo em confusão...
.

Música no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=2F2p6gOQN7E&NR=1

Dicas básicas para um edifício sustentável




Construção sustentável é:
Aquela que, com especial respeito e compromisso com o Meio Ambiente, implica no uso sustentável da energia
Aquela que reduz os impactos ambientais causados pelos processos construtivos, uso e demolição dos edifícios e pelo ambiente urbanizado.
Um sistema construtivo que promove alterações conscientes no entorno, de forma a atender as necessidades de habitação do homem moderno, preservando o meio ambiente e os recursos naturais, garantindo qualidade de vida para as gerações atuais e futuras.
Há nove passos principais para se chegar a uma Construção Sustentável, que reproduza as características originais do meio ambiente natural:

* Planejamento Sustentável da Obra
* Aproveitamento passivo dos recursos naturais
* Eficiência energética
* Gestão e economia da água
* Gestão dos resíduos na edificação
* Qualidade do ar e do ambiente anterior
* Conforto termo-acústico
* Uso racional de materiais
* Uso de produtos e tecnologias ambientalmente amigáveis

TIJOLO DE SOLO-CIMENTO
Por que é ecológico: seca ao sol - sem precisar ir ao forno a lenha. Numa casa como esta, a opção por esse tipo de tijolo poupou a queima de sessenta árvores
Quanto custa*: 380 reais (1 000 tijolos), o dobro do preço da versão comum
Comentário dos especialistas: vale a pena investir no tijolo ecológico. Como dispensa acabamento com massa corrida, na ponta do lápis não onera em nada o orçamento da obra

MADEIRA COM CERTIFICAÇÃO DE ORIGEM
Por que é ecológica: vem com um selo que atesta que a madeira foi extraída sem degradar o solo nem o ambiente de onde foi retirada
Quanto custa*: 2 500 reais (o ipê, por metro cúbico) - 15% mais cara do que a mesma madeira sem a certificação.

SISTEMA DE ENERGIA SOLAR PARA AQUECER A ÁGUA
Por que é ecológico: essa "miniusina" caseira gasta-se 30% menos energia elétrica
Quanto custa*: 5 000 reais
Comentário dos especialistas: com a economia na conta de luz, o investimento se paga em dois anos. Uma ressalva: o sistema não dá conta das baixas temperaturas, quando é necessário recorrer ao aquecimento elétrico

SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA DA CHUVA
Por que é ecológico: numa região chuvosa, como Sorocaba, a metade da água necessária à família vem desse sistema
Quanto custa*: 2 500 reais (para uma casa de 100 metros quadrados)
Comentário dos especialistas: compensa investir no sistema. Além de ajudar a economizar na conta, é garantia de abastecimento de água para o futuro, quando esse pode se tornar um item mais escasso - e caro

ESTAÇÃO DOMÉSTICA DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Por que é ecológica: permite reaproveitar a água para tarefas do dia-a-dia, como a limpeza da casa (como não fica 100% limpa, deve-se evitar usá-la no banho ou para beber)
Quanto custa*: 6 000 reais
Comentário dos especialistas: na comparação com o sistema de captação de água da chuva, é mais caro e de uso mais restrito - se for escolher entre os dois, fique com o outro

LÂMPADA FLUORESCENTE
Por que é ecológica: consome 80% menos energia do que uma lâmpada incandescente e dura dez vezes mais
Quanto custa*: 15 reais (a de 20 watts) - seis vezes mais do que as lâmpadas comuns
Comentário dos especialistas: compensa por ter vida útil infinitamente mais longa do que a das lâmpadas convencionais - e ainda poupar energia

Extravagancias que ficaram de fora
- Painéis de energia solar do tipo "fotovoltaico", capazes de abastecer a casa inteira de luz. Custariam 17 000 reais, neste caso
- Cano de propileno, um plástico mais leve cuja fórmula leva menos petróleo. Sai por 14 reais (com capacidade para 20 ml), o dobro do preço do cano comum

Em meados de 2008, houve, no Japão, uma demonstração de empresas de tecnologia nipônicas de algumas de suas criações em o que foi chamada de “casa de emissão zero”.

Segundo o governo japonês, a casa é capaz de abrigar uma família com quatro integrantes sem causar impacto ambiental algum, através da ausência da emissão do gás carbônico, sendo a iniciativa parte dos esforços desse governo para ajuda o planeta a receber a metade das emissões do carbono até a década de 2050.

A moradia utiliza um gerador eólico e painel fotovoltaico, isto é, que transforma a energia solar em energia elétrica, as janelas, inclusive, contêm painéis de energia solar que não alteram a transparência dos vidros, e a energia produzida por tal sistema é quatro vezes superior à média das residências em geral, mas a casa não se resume a isso, ela está equipada com diversos eletrodomésticos.

Um deles é o ar-condicionado, inúmeras vezes é apontado como um dos grandes vilões do consumo desenfreado de energia, que nesse caso possui sensores de calor que, após identificar a posição dos presentes no cômodo, lança seu ar frio em direção a eles através de ondas, existindo ainda uma máquina de lavar que não precisa de água para funcionar.

Este aparelho é, na verdade, um modelo três em um. O vestuário fica limpo após o contato com o ar, através da chamada ozonização, entretanto, se a inovadora lavadora consome o dobro da energia da lavagem tradicional, ela consome apenas um quinto do processo de lavagem e secagem completo. Um modelo de televisão de uma das companhias é anunciado como um consumidor duas vezes mais econômico do que aparelhos concorrentes, sendo a espessura da tela de cristal líquido de apenas dois centímetros.

Quanto à qualidade dos produtos, podemos dizes que as empresas japonesas estão no caminho certo, restando, agora, fazer destas alternativas uma realidade economicamente viável, para que a experiência se torne realidade e possa ser espalhada em todo o mundo.

Como criar site